Esta semana o mercado acionário mundial passou por uma grande turbulência, em função do temor dos analistas de mercado de que a bolha imobiliária dos EUA estoure a qualquer momento e cause uma recessão mundial. No Brasil, o Ibovespa – índice que compreende as ações mais negociadas da Bolsa de São Paulo – sentiu o baque e caiu 7,87% nesta última semana. É hora de sair do mercado então? Não!
O Ibovespa bateu todos os recordes este ano e o mercado realmente está caro. Mas não é quando as bolsas caem que você deve retirar o dinheiro. Pode parecer incrível, mas esse é o maior erro que as pessoas cometem. Como eu canso de dizer, ações são investimentos de longo prazo. A não ser que o mundo entre numa recessão muito profunda, no longo prazo elas tendem a crescer.
Uma dica nestes momentos é conversar com seu analista sobre ações que sejam menos impactadas por uma prometida recessão mundial. Existem empresas – por exemplo transmissoras de energia – que sofrem menor impacto em caso de crise econômica porque suas receitas já são conhecidas pelos próximos 15, 20, 30 anos. Isso dá uma segurança extra ao investidor.
Um outro ramo que pode ser atraente é o de saúde. Existem companhias abertas no ramo e em franca expansão, crescendo a economia ou não. Claro que elas também são atingidas por uma recessão, mas em menor escala que uma Vale do Rio Doce, que vende aço para o mundo todo, produto que tem tudo a ver com economia crescendo e não, minguando.
O importante é conversar com o analista da sua corretora sobre quais papéis podem ser interessantes diante de um quadro de possível crise econômica mundial. Há sempre uma boa empresa que pode trazer bons retornos.
Uma boa semana.
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