Vocês se recordam que no primeiro número deste blog eu lhes mostrei como ficar milionário. Sim, era perfeitamente possível e pude demonstrar isso por A + B. O problema é que para isso, era preciso abrir mão de muita coisa só para juntar o primeiro milhão. Existe, contudo, uma maneira mais rápida de ficar milionário e que é a aposta de muita gente que fica desempregada nos dias de hoje: abrir o seu próprio negócio.
A grande questão que reside aí é: para que abrir um negócio? Para ter a mesma renda de quando era assalariado ou para ficar rico? A resposta para essa pergunta ajuda a definir se abrir um negócio próprio pode ser definitivamente o bom negócio. Isso, é claro, desde que se tenha princípios e se queira agir dentro da lei. Senão, a leitura pode parar por aqui.
Se o plano é abrir uma pequena empresa para ter a mesma renda de assalariado, novamente convido-o a encerrar esta leitura e abrir os classificados do seu jornal favorito. A dor de cabeça não compensa. Mas se o intuito é ter uma remuneração bem maior com algo que se acredita que vai dar certo, vá em frente.
Primeiro de tudo, é preciso acreditar naquilo que se vai vender, seja um produto ou serviço. Não se trata de fé, mas sim uma boa análise financeira. Para isso, não dispense a contratação de uma boa consultoria de finanças. É tanta coisa que tem que ser levada em consideração para dar esse passo, que não vale a pena se arriscar às cegas. É perda de dinheiro na certa.
Alguém que entenda de finanças vai analisar a previsão de fluxo de caixa futuro da sua empresa, analisar o custo de capital próprio, o custo de empréstimos e trazer tudo a valor presente. Se o investimento que se está disposto a fazer for maior do que esse valor, não vale a pena gastar o seu tempo e dinheiro constituindo o seu próprio negócio.
Isso é trabalho para profissionais e não para qualquer um, é bom ressaltar desde já. Você nem imagina, por exemplo, que dados como o Risco Brasil, as taxas de juros nos EUA, a Selic e o retorno financeiro da Bovespa e outras coisas mais podem ajudar a dizer se o seu negócio é ou não viável desde agora e se ele vai criar valor para você.
No Brasil, os impostos são escorchantes. São tantos tributos e formas de tributação que o empresário inexperiente pode se perder por aí e amargar prejuízos. Por isso é fundamental que se faça uma boa análise tributária para saber qual é a melhor forma de tributação de IR (real ou presumido) e quais são os impostos incidentes sobre o faturamento de determinado negócio. Mais uma vez, coisa para profissional.
São os negócios que passam pelo crivo dessas pessoas que costumam dar certo. Pergunte ao Ricardo Mansur se ele abre uma boate totalmente no escuro. Por trás dele, há uma boa consultoria financeira, dando o apoio necessário para o desenvolvimento das suas empresas.
Por fim, se as estimativas feitas forem boas e corretas, mãos a obra. Coloque toda a sua criatividade e bom senso em torno da sua idéia e com certeza você será um bem sucedido empresário no futuro.
Uma boa semana a todos.
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segunda-feira, maio 07, 2007
9ª edição - Ser ou não ser um empresário?
Postado por Beto às 6:52 PM
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