quarta-feira, dezembro 09, 2009

Quando a saúde o bolso andam juntos


Aqui na empresa, o chefe baixou ontem uma norma que proíbe os fumantes de exercerem seu vício mesmo dentro do "fumódromo", que era uma área próxima à escadaria do prédio. A proibição veio a reboque da lei 5.517/2009, que proíbe o fumo em locais fechados.

Passando longe de opinar se essa lei é ou não arbitrária demais, queria deixar aqui um registro financeiro: se este regulamento, de fato, desestimular as pessoas a fumar – aqui no prédio, perde-se um bom tempo para ir lá embaixo, onde é permitido – a economia anual que o fumante de um maço por dia pode fazer chega a quase R$ 1.000. Em cinco anos, seria possível juntar pouco mais de R$ 5 mil, levando em consideração os juros da Selic. Em 10 anos, cerca de 12 mil.

Os benefícios a longo prazo são ainda maiores. Parando de fumar, a tendência é que o ex-fumante precise recorrer menos a médicos e remédios ao longo da vida. Tenho um exemplo em casa - meu pai - que se não fosse a ajuda do Estado, estaria gastando certamente mais de R$ 2 mil por mês com remédios e aluguel de oxigênio. Em tempo, meu pai tem DPOC, doença causada pelo cigarro.

Fica aí a dica de saúde e financeira.