Tenho falado muito nos últimos posts sobre aplicações financeiras. Fundos de investimento, CDB, poupança, ações, títulos de capitalização. Tudo isso tem sido muito comentado aqui. Instituições que fazem seu dinheiro trabalhar para você. Mas vira e mexe voltamos àquele dilema inicial:
– Isso mesmo, como vou fazer meu dinheiro sobrar para aplicar nestes trabalhadores mágicos?
Me recordo isso ter sido tema de um dos meus primeiros posts aqui no Finanças. Outro dia, conversando com uma grande amiga, me lembrei de uma técnica antiga que eu costumava usar nos tempos mais duros e que costuma ser infalível.
– Que técnica é essa?
É a dos envelopes. Consiste em separar cada um dos gastos previstos no mês em envelopes. Por exemplo, você contabiliza, esse mês vou gastar R$ 200 em lazer, R$ 50 no cabeleireiro, R$ 20 na padaria, R$ 40 no sacolão, R$ 30 em lanches no trabalho. No início do mês, saca a soma dessas despesas – preferencialmente com dinheiro trocado – e guarda os montantes correspondentes em cada um dos envelopes, nomeando-os.
A partir daqui é fácil. Basta, a medida em que os gastos forem acontecendo,tirar o dinheiro dos envelopes correspondentes para honrar os compromissos. Quando o dinheiro, por exemplo, o do lazer, acaba, você simplesmente espera chegar o próximo pagamento. Saiba dizer não a si mesmo e à tentação do cartão de crédito.
Além disso, fazendo isso, ter uma conta corrente perde um pouco do significado. Isso permite que você migre sua conta para conta poupança e deixe de pagar tarifas mensais que vão de R$ 10 a R$ 30. É mais um dinheiro que sobra. Agora é ler os outros posts sobre aplicações e mãos à obra, ou melhor, à poupança!
Uma boa semana.
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